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CONHEÇA OS SEUS DIREITOS

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Artigo 5º da Constituição Federal Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

QUALIFICAÇÕES MORAIS DO BISPO



 
 
* QUALIFICAÇÕES MORAIS DO (A) BISPO (A) – “Este ensinamento é verdadeiro: se alguém quer muito ser bispo (a) na igreja, está desejando um trabalho excelente.” (1 Tm 3.1).



* Se alguma pessoa deseja ser bispo (a), deseja um cargo nobre e importante. É necessário, porém, que essa aspiração seja confirmada pela Palavra de Deus e pela igreja, porque Deus estabeleceu para a igreja certos requisitos específicos. Quem se disser chamado por Deus para o trabalho ministerial deve ser aprovado pela igreja segundo os padrões bíblicos de – “O bispo (a) não deve ser alguém convertido há pouco tempo; se for, ele (a) ficará cheio de orgulho e será condenado (a) como o Diabo foi. É preciso que o bispo (a) seja respeitado (a) pelos de fora da igreja, para que não fique desmoralizado (a) e não caia na armadilha do Diabo. Pois aquele (a) que tem a responsabilidade do trabalho de Deus, como bispo (a), deve ser uma pessoa que não possa ser culpada de nada. Não deve ser orgulhosa, nem ter mão gênio, não deve ser chegada ao vinho, nem violenta, nem gananciosa. Deve estar disposta a hospedar pessoas na sua casa e deve amar o bem. Deve ser prudente, justa, dedicada, a Deus e disciplinada. Deve se manter firme na mensagem que merece confiança e que está de acordo com a doutrina, Assim ela poderá animar os outros com o verdadeiro ensinamento e também mostrar o erro dos que são contra esse ensinamento” (1 Tm 3.6,7; Tt 1.7-9). Isso significa que a igreja não deve aceitar pessoa alguma para a obra ministerial tendo por base apenas seu desejo, sua escolaridade, ou porque essa pessoa acha que tem visão ou chamada. A igreja da atualidade não tem o direito de reduzir esses preceitos que Deus estabeleceu mediante o Espírito Santo. Eles estão plenamente em vigor e devem ser observados por amor ao nome de Deus, ao Seu reino e da honra e credibilidade da elevada posição de ministro (a).



1. Os padrões bíblicos do (a) bispo (a), como vêem aqui, são principalmente morais e espirituais. O caráter íntegro de quem aspira ser bispo (a) de uma igreja é mais importante do que personalidade influente, dote de pregação, capacidade administrativa ou graus acadêmicos. O enfoque das qualificações ministeriais concentra-se no comportamento daquele (a) que persevera na sabedoria Divina, nas decisões acertadas e na santidade de vida. Os que aspiram ao ministério sejam primeiro aprovados quanto à sua trajetória espiritual – “Primeiro devem ser provados e depois, se forem aprovados, que sirvam à igreja” (1 Tm 3.10). Partindo daí, o Espírito Santo estabelece o elevado padrão para o candidato, que ele (a) precisa ser um (a) crente que se tenha mantido firme e fiel a Jesus Cristo e aos seus princípios de retidão, e que por isso pode servir como exemplo de fidelidade, honestidade e pureza. Noutras palavras, seu caráter deve demonstrar o ensino de Cristo, por exemplo, – “Muito bem, empregado bom e fiel”, disse o patrão. “Você foi fiel negociando com pouco dinheiro, e por isso vou pôr você para negociar com muito. Venha festejar comigo!” (Mt 25.21) de que ser “fiel sobre o pouco” conduz à posição de governar “sobre o muito”.



2. O líder cristão deve ser antes de qualquer coisa: “exemplo dos fiéis” – “Não deixe que ninguém o despreze por você ser jovem. Mas, para os que crêem, seja um exemplo na maneira de falar, na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza. Não procurem dominar os que foram entregues aos cuidados de vocês, mas sejam um exemplo para o rebanho” (1 Tm 4.12; 1 Pe 5.3). Isto é, sua vida cristã e sua perseverança na fé podem ser mencionadas perante a congregação como dignas de imitação. a) Os dirigentes devem manifestar o mais digno exemplo de perseverança na piedade, fidelidade, pureza em face à tentação, lealdade e amor a Cristo e ao evangelho – “Enquanto você espera a minha chegada, dedique-se à leitura em público das Escrituras Sagradas, à pregação do evangelho e ao ensino cristão. Não se descuide do dom que você tem que Deus lhe deu quando os profetas da igreja falaram, e o grupo de presbíteros pôs as mãos sobre a sua cabeça para dedicá-lo ao serviço do Senhor. Pratique essas coisas e se dedique a elas a fim de que o seu progresso seja visto por todos. Cuide de você mesmo e tenha cuidado com o que ensina. Continue fazendo isso, pois assim você salvará tanto você mesmo como os que o escutam” (1 Tm 4.13-16). b) O povo de Deus deve aprender a ética cristã e a verdadeira piedade, não somente pela Palavra de Deus, mas também pelo exemplo dos bispos (as) que vivem conforme os padrões bíblicos. O (a) bispo (a) deve ser alguém cuja fidelidade a Cristo pode ser tomada como padrão ou exemplo – “Eu os elogio porque vocês sempre lembram de mim e seguem as instruções que eu passei para vocês. Meus irmãos e minhas irmãs continuem a ser meus imitadores. E olhem com atenção também os que vivem de acordo com o exemplo que temos dado a vocês. E vocês seguiram o nosso exemplo e o exemplo do Senhor Jesus. Embora tenham sofrido muito, vocês receberam a mensagem com aquela alegria que vem do Espírito Santo. Vocês sabem muito bem que devem seguir nosso exemplo, pois não temos vivido entre vocês sem trabalhar. Tome como modelo os ensinamentos verdadeiros que eu lhe dei e fique na fé e no amor que temos por estarmos unidos com Jesus Cristo” (1 Co 11.1; Fp 3.17; 1 Ts 1.6; 2 Ts 3.7; 2 Tm 1.13).



3. O Espírito Santo acentua grandemente a liderança do crente no lar, no casamento e na família – “O bispo deve ser um homem que ninguém possa culpar de nada. Deve ter somente uma esposa, ser moderado, prudente e simples. Deve estar disposto a hospedar pessoas na sua casa e ter capacidade para ensinar. Deve ser um bom chefe da sua própria família e saber educar os seus filhos de maneira que eles lhe obedeçam com todo o respeito. Pois, se alguém não sabe governar a sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?” (1 Tm 3.2,4,5; Tt 1.6). Isto é, o obreiro deve ser um exemplo para a família de Deus, especialmente na sua fidelidade à esposa e aos filhos. Se aqui ele falhar, como “terá cuidado da igreja de Deus?”. Ele deve ser “marido de uma só mulher”. Esta expressão denota que o ministro deve ser um crente fiel à sua esposa. Assim como a ministra deve ser fiel ao seu esposo.



4. Conseqüentemente, quem na igreja comete graves pecados morais, desqualifica-se para o exercício ministerial e para qualquer posição de liderança na igreja – “Eles devem se apegar à verdade revelada da fé e ter sempre a consciência limpa” (1 Tm 3.9). Tais pessoas podem ser plenamente perdoadas pela graça de Deus, mas perderam a condição de servir como exemplo de perseverança inabalável na fé, no amor e na pureza – “Cuide de você mesmo e tenha cuidado com o que ensina. Continue fazendo isso, pois assim você salvará tanto você mesmo como os que o escutam. Deve se manter firme na mensagem que merece confiança e que está de acordo com a doutrina. Assim ele poderá animar os outros com o verdadeiro ensinamento e também mostrar o erro dos que são contra esse ensinamento” (1 Tm 4.16; Tt 1.9). Já no Antigo Testamento, Deus expressamente requereu que os dirigentes do Seu povo fossem pessoas de elevados padrões morais e espirituais. Se falhassem, seriam substituídos – “Porém o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Vocês não tiveram fé suficiente para fazer com que o povo de Israel reconhecesse o Meu santo poder e por isso vocês não vão levá-los para a terra que prometi dar a eles” (Nm 20.12).



5. A Palavra de Deus declara a resposta do crente que venha a adulterar que “o seu opróbrio nunca se apagará” – “No entanto a pessoa que comete adultério não tem juízo; ela está se destruindo a si mesmo. Passará vergonha, levará uma surra e ficará desmoralizada para sempre” (Pv 6.32,33). Isto é, sua vergonha não desaparecerá. Isso não significa que nem Deus nem a igreja perdoarão tal pessoa. Deus realmente perdoa qualquer pecado, se houver arrependimento por parte da pessoa que cometeu tal pecado. O que o Espírito Santo esta declarando, porém, é que há certos pecados que são tão graves que a vergonha e a ignomínia daquele pecado permanecerão com o indivíduo mesmo depois do perdão – “Portanto, porque você Me desobedeceu e tomou a mulher de Urias, sempre alguns dos seus descendentes morrerão de morte violenta” (2 Sm 12.10).



6. Mas o que dizer do rei Davi? Sua continuação como rei de Israel, a despeito do seu pecado de adultério e de homicídio é vista por alguns como uma justificativa bíblica para a pessoa continuar à frente da igreja de Deus, mesmo tendo violado os padrões já mencionados. Essa comparação, no entanto, é falha por vários motivos: a) o cargo de rei de Israel do Antigo Testamento, e o cargo de ministro espiritual da igreja de Jesus Cristo, segundo o Novo Testamento, são duas coisas inteiramente diferentes. Deus não somente tolerou a Davi, mas, também a muitos outros reis que foram extremamente ímpios e perversos, permanecerem como reis da nação de Israel. A liderança espiritual da igreja do Novo Testamento, sendo esta comprada com o sangue do Senhor Jesus Cristo, requer padrões espirituais muito mais altos; b) segundo a revelação Divina no Novo Testamento e os padrões do ministério ali exigidos, Davi não teria as qualificações para o cargo de bispo  de uma igreja do Novo Testamento. Ele teve diversas esposas, praticou infidelidade conjugal, falhou grandemente no governo do seu próprio lar, tornou-se homicida e derramou muito sangue – “Mas Ele disse que eu havia matado muita gente e feito muitas guerras. Portanto, por causa de todo o derramamento de sangue que eu causei, Ele não me deixaria construir um templo para Ele” (1 Cr 22.8). Observe-se também que por ter Davi, devido ao seu pecado, dado lugar a que os inimigos de Deus blasfemassem, ele sofreu castigo Divino pelo resto da sua vida – “Então Davi disse: Eu pequei contra Deus, o SENHOR. Natã respondeu: O SENHOR perdoou o seu pecado; você não morrerá” (2 Sm 12.13).



7. As igrejas atuais não devem, pois, desprezar as qualificações justas exigidas por Deus para seus bispos (as) e demais obreiro (as), conforme está escrito na revelação Divina. É dever de toda igreja orar por seus bispos (as), assisti-los (as) e sustentá-los (as), na sua missão.



Fontes: Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD; Bíblia Sagrada Nova Tradução na Linguagem de Hoje, SBB; grifo nosso.

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